5 mitos sobre cursos tradicionais para derrubar

A mistificação de algumas áreas contribui para a diminuição do acesso por parte da população

Medicina, direito ou engenharia civil. É comum que os jovens sejam incentivados por pais e familiares a seguirem uma dessas profissões. Por muito tempo, os cursos foram sinônimos de estabilidade financeira, garantia de emprego e prestígio entre a sociedade. 

Para aqueles que decidem seguir uma das áreas, o caminho pode parecer árduo. OAB, provas de residência médica e a busca por um estágio na área da construção civil estão entre as maiores preocupações. Mas será que é mesmo difícil se estabelecer nessas áreas? Confira abaixo alguns mitos sobre os cursos tradicionais para deixar de lado. 

É preciso anos de estudo para entrar

Antes mesmo do vestibular, alguns mitos sobre os cursos mais tradicionais já são propagados entre os alunos. O principal deles é a necessidade de investir muitos anos de estudo para conseguir ingressar nas áreas. 

É verdade que algumas pessoas passam 3, 4, 5 anos estudando para finalmente entrar na faculdade, mas isso não é uma regra. É preciso se lembrar que cada pessoa tem o seu ritmo, a sua rotina de estudos e também uma base diferente de aprendizado. 

Para acelerar o processo, é essencial começar a estudar quanto antes! Já sabe qual curso vai seguir? Então é hora de organizar um cronograma, estruturar uma rotina de estudos e avaliar o apoio de um curso preparatório. Assim, é possível potencializar o aprendizado e escolher o modelo que melhor se ajusta às suas possibilidades. 

Só alunos exemplares conseguem acompanhar o curso

Parte do prestígio associado aos alunos de engenharia, medicina e direito está diretamente associado a esse mito. Não é preciso ser um superaluno ou ter uma capacidade acima da média para ingressar na área e concluir o curso. 

Novamente, a dedicação é a palavra-chave nesses casos. É comum ter dificuldade em algumas matérias, mas com esforço e concentração é possível acompanhar a turma e aprender os conteúdos mais difíceis. Lembre-se: quando se está no ensino fundamental, o ensino médio parece impossível, mas todos chegamos lá! 

A mensalidade é sempre muito alta

O valor da mensalidade pode variar de acordo com o curso e a necessidade de equipamentos de cada área. Por isso, é um mito afirmar que apenas os cursos tradicionais possuem um valor alto em relação às demais opções.

Também é importante se lembrar que o valor é relativo para cada realidade e que após a finalização do curso, é possível recuperar o investimento. Para quem não possui condições financeiras, ainda existe a possibilidade de buscar um financiamento, uma bolsa de estudos ou ainda uma vaga nas faculdades públicas. 

Preciso de amigos ou contatos para ingressar na área

É claro que ter familiares ou pessoas de confiança na área ajuda, mas não é estritamente necessário para o sucesso. Muitas pessoas se formam e buscam vagas abertas no mercado ou constroem o seu próprio empreendimento. Isso é comum nas mais diversas áreas, inclusive na medicina, no direito ou na engenharia. 

Quem sente maior necessidade de apoio, ainda pode buscar esse contato na própria faculdade. Se aproximar profissionalmente de um colega ou professor contribui para a absorção de conhecimento e pode render parcerias futuras. 

A responsabilidade é muito mais alta

Esse é outro mito comum e um temor que acompanha os cursos mais tradicionais. Mas afinal, qual profissão não envolve um alto nível de responsabilidade? Jornalistas podem destruir a imagem de uma pessoa através de uma notícia falsa. Farmacêuticos podem matar alguém ao trocar os remédios na hora de entregar ao consumidor. Um motorista de aplicativo pode atropelar um pedestre durante o serviço. 

Todas as áreas envolvem responsabilidades importantes. Por isso, é essencial manter a concentração, dedicação e ética durante a trajetória profissional, não só nos cursos tradicionais.