O que é tolerância em relação à dependência química?

A tolerância em relação à dependência química é um conceito importante. Ela se refere à necessidade de usar mais da substância para sentir o mesmo efeito. Isso acontece com quem tem vício, afetando sua saúde e bem-estar.

O National Institute on Drug Abuse (NIDA) diz que a dependência química é um transtorno. Ele envolve a busca constante por drogas, mudando o cérebro e o comportamento.

No Brasil, 3,2% da população, ou cerca de 4,9 milhões de pessoas, usaram drogas ilícitas recentemente. Entender a tolerância é essencial para tratar esse problema.

Definição de tolerância na dependência química

A tolerância na dependência química é quando você precisa de mais da substância para sentir o efeito. Isso acontece quando a substância não faz efeito como antes.

O DSM-5 diz que isso se dá quando você precisa de mais da substância ou quando ela não faz efeito como antes.

“Quando o corpo se acostuma com a substância, ele começa a pedir mais. Isso pode fazer você sentir falta da substância e querer mais. O desejo por mais da substância pode ser por causa de emoções ou situações. Entender a tolerância ajuda a ajudar quem depende química”, comentou a equipe de uma plataforma online para localizar instituições terapêuticas que aceitam Bradesco em São Paulo.

Efeitos da tolerância no organismo

Os efeitos da tolerância no organismo são complexos. Eles têm implicações significativas para a dependência química.

A tolerância se desenvolve quando o cérebro e o corpo se adaptam ao uso contínuo de substâncias. Isso resulta em alterações neurobiológicas.

Essas alterações impactam a forma como o organismo processa prazer e dor.

Usuários de opióides, por exemplo, precisam de doses muito maiores para obter os mesmos efeitos. Isso pode levar a uma overdose grave.

A ativação do sistema de recompensa pelo consumo de substâncias, como a heroína e a cocaína, intensifica a liberação de dopamina. Isso leva a sensações de euforia.

Essa ativação constante demanda um aumento progressivo na quantidade consumida. Isso gera um ciclo de dependência química.

A neuroadaptação é um processo que pode resultar em uma diminuição da eficácia dos neurotransmissores.

E também na redução do número de receptores neuronais. Isso exige aperfeiçoamentos de doses para atingir os efeitos desejados.

Além dos efeitos imediatos de tolerância, o organismo enfrenta dificuldades a longo prazo. Essas dificuldades podem incluir problemas cardíacos, hepáticos e neurológicos.

A interação entre a tolerância e a necessidade de evitar sintomas de abstinência acentua o risco de progressão na dependência química. Isso cria um desafio maior para a recuperação e o tratamento.

O que é tolerância em relação à dependência química

O site Clínicas de Recuperação Convênio Bradesco, desenvolvido para auxiliar beneficiários na busca por tratamento em clínicas de recuperação, explicou que a tolerância é quando o corpo se acostuma com substâncias psicoativas. Isso faz com que a droga pareça menos eficaz. Então, a pessoa precisa de mais para sentir o mesmo efeito.

Entender a tolerância ajuda a ver como o vício cresce. A dependência química é vista como uma doença pela OMS. Ela afeta o comportamento e a saúde do usuário.

A dependência química cria um ciclo vicioso. Primeiro, vem o prazer, depois os sintomas de abstinência. O uso constante diminui a resposta do corpo, por causa da tolerância.

As drogas afetam o corpo de maneiras diferentes. Isso mostra a complexidade do tratamento de dependências. É preciso ter estratégias eficazes para lidar com isso.

Como a tolerância afeta a dependência química

A tolerância muda como o corpo reage às drogas. Quanto mais tolerância, mais droga é necessária para o efeito. Isso pode levar a comportamentos compulsivos e risco de overdose.

Entender a tolerância é chave para tratar a dependência. Os dependentes precisam de apoio psicológico e físico. Isso ajuda a lidar com a abstinência e os sentimentos que levam ao uso.

É crucial atuar cedo, especialmente com jovens. A dependência está crescendo na América do Sul. Educar sobre os riscos e cuidados é essencial para combater essa epidemia.

Crédito imagem – https://pixabay.com/

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