Riscos químicos: por que sua empresa deve se preocupar?

Os riscos químicos representam uma preocupação constante para empresas de todos os setores e tamanhos. 

A exposição a substâncias químicas perigosas pode ter efeitos devastadores para os trabalhadores e o meio ambiente, além de acarretar prejuízos financeiros significativos para as organizações. 

Diante desse cenário, é imprescindível que as empresas se preocupem e adotem medidas eficazes de prevenção e controle desses riscos.

A conscientização sobre os riscos químicos é crucial para promover um ambiente de trabalho seguro e saudável, no qual os funcionários possam desempenhar suas atividades sem colocar em perigo suas vidas e integridade física. 

Além disso, empresas que se preocupam com a segurança química também fortalecem sua reputação, ganhando a confiança de seus clientes, fornecedores e stakeholders.

O que é um risco químico?

Um risco quimico refere-se à possibilidade de ocorrer um evento adverso ou danoso devido à exposição a substâncias químicas nocivas. 

Essas substâncias podem estar presentes em diversos ambientes, como no local de trabalho, em produtos de consumo, no meio ambiente ou em processos industriais.

O risco pode surgir de diferentes formas. Alguns exemplos incluem a inalação de vapores tóxicos, o contato direto com substâncias corrosivas na pele e muitos outros.

Eles podem ter consequências graves para a saúde humana, além de danos ao meio ambiente, poluindo o ar, a água e o solo, afetando a fauna, a flora e os ecossistemas como um todo.

Vale ressaltar que os riscos químicos não se limitam apenas a produtos químicos industriais. 

Também podem estar presentes em substâncias utilizadas em atividades cotidianas, como produtos de limpeza, pesticidas, medicamentos e até mesmo em materiais de construção.

Por isso, é tão importante que as empresas realizem a FISPQ para promover esse controle sobre os riscos químicos.

Tipos de substâncias químicas envolvidas

Existem diversos tipos de substâncias químicas que podem representar riscos para a saúde e o meio ambiente, como químicos tóxicos, corrosivos, inflamáveis, reativos e carcinogênicos.

Mas falando de exemplos específicos dessas substâncias, podemos citar:

  • Ácidos: Ácido clorídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido acético.
  • Solventes orgânicos: Acetona, tolueno, benzeno, xileno, tricloroetileno, metanol, etanol.
  • Metais pesados: Chumbo, mercúrio, cádmio, arsênio, cromo, níquel, alumínio.
  • Pesticidas: DDT, glifosato, atrazina, malatião.
  • Gases tóxicos: Dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, amônia, cloro, monóxido de carbono.
  • Substâncias cancerígenas: Benzeno, formaldeído, asbestos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos.
  • Substâncias inflamáveis: Acetona, etanol, metanol, propano, butano.
  • Oxidantes: Peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio, clorato de potássio.
  • Substâncias perigosas em contato com a água: Sódio metálico, lítio, alumínio.

É importante ressaltar que esses são apenas alguns exemplos, mas a natureza e a gravidade dos riscos variam de acordo com a substância química específica, a concentração, a forma de exposição, a duração da exposição e as condições de uso. 

Portanto, é fundamental realizar avaliações de risco adequadas e implementar medidas de prevenção e controle adequadas para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e do meio ambiente.

Efeitos negativos que elas podem causar

As substâncias químicas mencionadas anteriormente podem causar uma variedade de efeitos negativos, tanto na saúde humana quanto no meio ambiente. 

Os efeitos podem variar dependendo da substância específica, da forma de exposição, da concentração e da duração da exposição. 

Efeitos na saúde humana

Intoxicação aguda: exposições agudas a substâncias químicas podem levar a sintomas imediatos, como náuseas, vômitos, tonturas, dores de cabeça, irritação nos olhos e nas vias respiratórias, convulsões e até mesmo a morte, dependendo da gravidade da exposição.

Lesões nos órgãos: alguns agentes químicos podem causar danos irreversíveis a órgãos específicos, como o fígado, os rins, os pulmões e o sistema nervoso.

Doenças respiratórias: a exposição pode levar ao desenvolvimento de doenças  respiratórias, como asma ocupacional, pneumoconiose e câncer de pulmão.

Alergias e sensibilização: certas substâncias podem desencadear reações alérgicas, como dermatite de contato, quando a pele entra em contato com a substância sensibilizante.

Efeitos cancerígenos: muitas delas são reconhecidas como carcinogênicas, o que significa que têm o potencial de causar câncer em seres humanos.

Efeitos reprodutivos e no desenvolvimento: algumas delas podem interferir na fertilidade, causar defeitos congênitos ou afetar o desenvolvimento fetal e infantil.

Efeitos no meio ambiente

Poluição da água, ar e solo: a liberação de substâncias químicas perigosas pode contaminar os recursos hídricos, o ar e o solo, prejudicando a qualidade desses ambientes e afetando os ecossistemas.

Bioacumulação: alguns químicos têm a capacidade de se acumular nos tecidos de organismos vivos ao longo da cadeia alimentar, podendo causar efeitos negativos na vida selvagem e nos seres humanos que consomem esses organismos.

Medidas que devem ser adotadas

As empresas devem estar atentas aos riscos químicos presentes em suas atividades, e é crucial adotar medidas efetivas para controlá-los. 

Em primeiro lugar, é essencial realizar uma identificação e avaliação minuciosas dos riscos químicos associados aos produtos utilizados pela empresa de corrimão.

 Isso pode ser feito analisando as fichas de dados de segurança dos produtos, buscando informações junto a especialistas em segurança química e realizando análises de risco.

Outro ponto importante é implementar medidas de engenharia, como sistemas de ventilação adequados, capelas de exaustão e isolamento de áreas de trabalho, a fim de reduzir a exposição dos trabalhadores a substâncias químicas nocivas.

Mas para isso, eles também devem utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para minimizar os riscos químicos. 

Uma outra medida é estabelecer procedimentos operacionais seguros para o manuseio, armazenamento e transporte de substâncias químicas. 

Isso inclui o uso adequado de recipientes de armazenamento, a segregação de substâncias incompatíveis e a limpeza adequada de derramamentos e resíduos. 

Por fim, as empresas precisam cumprir as regulamentações e normas relacionadas à segurança química e estar atualizadas sobre as diretrizes das agências reguladoras. 

Esse investimento na segurança química é uma responsabilidade essencial para as organizações garantirem a saúde de todos e a sustentabilidade de suas atividades. 

Conclusão

Portanto, os riscos químicos representam uma preocupação real para as empresas em diferentes setores de atividade. 

Todos os passos citados anteriormente são cruciais para que haja uma proteção adequada e o bem-estar.

Ao investir na gestão eficaz dos riscos químicos, as organizações garantem a proteção da saúde de seus trabalhadores, evitam acidentes e minimizam danos ao meio ambiente.

E por outro lado, essas boas práticas podem melhorar a reputação da empresa, fortalecer as relações com os clientes e colaboradores e contribuir para a sustentabilidade a longo prazo.

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