O Medo e os Transtornos de Ansiedade

Não existe ser humano que esteja livre do medo. O medo constantemente salva nossas vidas quando olhamos para a esquerda e para a direita na rua, colocamos o cinto de segurança no carro, nós seguramos no corrimão de um caminho íngreme, tomamos antibióticos para pneumonia, ficamos em casa durante uma tempestade ou trancamos a porta da frente à noite. Sem que estejamos sempre conscientes disso, o medo nos guia pelos perigos da vida.

Para algumas pessoas, porém, o medo assume proporções exageradas. Então se fala de um transtorno de ansiedade. Os transtornos de ansiedade são uma das doenças mentais mais comuns ao lado da depressão.

Principais formas de Transtornos de Ansiedade

  • Transtorno de pânico 
  • Distúrbio de ansiedade generalizada
  • Transtorno de ansiedade social
  • Fobias específicas

Uma crise de ansiedade não tratada pode se tornar cada vez mais independente. Ocorre o “medo do medo” (medo de antecipação), evitando-se lugares e situações que desencadeiam o medo.

Como resultado, os afetados se afastam cada vez mais da vida. Além dos medos e dos sintomas físicos associados, eles sofrem de falta de confiança em suas próprias forças e sob o sentimento de estar à sua mercê.

Os pacientes também lutam frequentemente com problemas para adormecer e manter o sono e muitas vezes têm problemas em sua parceria ou família, bem como em sua vida profissional devido aos efeitos de sua doença.

O álcool às vezes é mal interpretado como uma “tentativa de autotratamento”, consumido porque pode aliviar a ansiedade a curto prazo.

Psicoses e crises de ansiedade: diferenças fundamentais nos mecanismos cerebrais

Existem vários quadros clínicos que podem apresentar sintomas psicóticos e a diferenciação básica é entre psicoses primárias e secundárias. 

As psicoses primárias são doenças cuja causa é uma perturbação complexa na interação de várias substâncias mensageiras no cérebro, conhecidas como neuromediadores. 

Acredita-se que mudanças estruturais e funcionais no cérebro estejam envolvidas nessa condição, começando muito cedo no desenvolvimento e surgindo com base em disposições genéticas.

Embora os sintomas de uma crise de ansiedade possam ser muito intensos, incluindo sensações de medo intenso, pânico, inquietação, sudorese, palpitações e dificuldade para respirar, esses sintomas não são característicos de psicoses primárias ou secundárias, que envolvem perturbações complexas na interação de várias substâncias mensageiras no cérebro. 

As crises de ansiedade geralmente não causam mudanças estruturais ou funcionais no cérebro, ao contrário das psicoses

Portanto, embora ambas as condições possam ter sintomas semelhantes, as causas e mecanismos subjacentes são muito diferentes.

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